Arte Educação

Transformar para Educar

A maneira de educar, ao longo da história, está em constante transformação. Cada corrente pedagógica foi e vai surgindo conforme as demandas e acontecimentos da sociedade, realidade e ambiente atuais. Mas com toda a certeza um dos papéis mais importantes da educação é formar pensadores críticos.
Na atualidade, somos seres diversos, seres plurais, e por isso seguir uma corrente pedagógica única e estritamente abafa a pluralidade de nossa sociedade, sem entender e estudar o contexto dessa escola/alunos. Porém, os muros – não só físicos – que se constroem na escola, blindam e padronizam as ações educativas. São muros que achatam e mastigam conteúdo enlatados em prol de resultados, notas, estatísticas. O ensino de arte vem na contramão de tudo isso, trazendo possibilidades fora do cubo branco e dos muros, onde cada educando pode experienciar a cor, som, toque, contato, emoção, drama, comédia, conexão, melodias, tinta, caneta, argila, sensações, construção, criatividade, interação entre outras tantas.

Identifico-me com a Educação
Libertadora de Paulo Freire,
na qual o educando é visto
como sujeito da história

Devemos pensar o educando como produtor de cultura e não somente como aluno de um sistema que absorve cultura. Criar um ambiente onde essas culturas provindas da criança, adolescente ou adulto possam ser cultivadas, exploradas e construídas através do conhecimento. Incentivá-los a criar sua própria leitura de mundo.

Ações Educativas Voluntárias

Sou facilitadora de aulas e oficinas sobre os mais diversos temas da arte para crianças e adolescentes, sempre buscando: construir uma relação arte-educadora e educando, com respeito e instigar os educandos a pesquisar, praticar e buscar através das práticas artísticas o autoconhecimento e sua própria autonomia enquanto sujeitos e cidadãos. Para que possam observar e acreditar no potencial que existe dentro de cada um.

Sou voluntária e arte educadora, trabalho com ação social na Casa Lar de Gaspar/SC há 10 anos.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, só no estado existem aproximadamente 1.300 crianças e adolescentes em 80 serviços de acolhimento familiar e 140 programas de acolhimento institucional. Os adolescentes que habitam Casas Lar e Abrigos Institucionais são afastados do convívio familiar como medida protetiva (provisoriamente) em razão do abandono dos responsáveis que deveriam exercer o cuidado e a proteção.
O projeto de voluntariado tem como finalidade criar um convívio com afetuosidade através de práticas educativas e de lazer com os adolescentes. Além de passeios a parques, ao cinema, criar um vínculo e espaço onde possam se sentir à vontade para criar e expressar a sua personalidade e individualidade por meio da arte e outras práticas lúdicas é a principal intenção.
Desde 2015, participo do projeto RIAS em Gaspar. Em 2019, participei do projeto social Vivendo a Arte em Florianópolis.

Legenda da foto

Ea blanditiis inventore et odit repudiandae est itaque iste sed repellat sequi.

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